quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Domingo da mulher estrangeira

     Meditando o Evangelho do domingo 14 de agosto (Mateus 15, 21-28), encontramos Jesus em território estrangeiro, e uma mulher cananéia pede desesperadamente a ele que cure sua filha. E Jesus não atende: diz que veio somente para as ovelhas perdidas de seu povo, da casa de Israel. O desespero e a insistência daquela mãe, pedindo pela saúde de sua filha, fazem Jesus mudar de idéia. Ele mostra assim para nós que a vida é mais importante que a lei e as tradições. 
     As comunidades para quem Mateus escreveu seu Evangelho viviam conflitos semelhantes: podemos acolher os estrangeiros ou devemos ficar somente entre nossos conterrâneos? A história da Igreja primitiva mostrou que a abertura, iniciada por Jesus, é continuada por todas as comunidades. A fé na ressurreição de Cristo e o compromisso com o seu Reino, na comunidade, são os laços mais importantes.
     Ainda hoje vivemos o mesmo desafio: há quem confunda a unidade da Igreja com a igualdade em todos os sentidos: no governo, nas estruturas, na liturgia, na teologia... Lembremos que o termo católico quer dizer universal. Para que nossa Igreja seja, de fato, católica, precisamos nos abrir a todos os povos, para que todas as pessoas possam sentir-se em casa, na nossa Igreja. Isso quer dizer: superarmos as barreiras de raça, cor, riqueza e cultura, que ainda existem em nossa sociedade, para sermos fiéis a Cristo e ao seu Evangelho.
     Esta boa notícia acompanhe a todos os pais, neste dia, que experimentem esta acolhida divina e possam manifestar a todos a grande bondade e misericórdia de Deus.

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