No dia 27 de maio celebramos a festa de Pentecostes, que teve origem em festas tradicionais judaicas. Uma festa da época em que estar relacionada com o contexto Bíblico era a “Festa da Colheita” porque se relacionava com a sega de grãos (Ex. 23.16). Chamada também de “Festa das Semanas”(Dt 16.10 e 34.22; Nm 28.26) que se referia às sete semanas de duração da desta que se iniciava com a colheita da cevada e terminava com a colheita do trigo.
A
partir do século IV A.C. os gregos dominaram a região e impuseram sua cultura
(língua) sobre os judeus e o nome a ser derivado do grego, pentecostes, isto é
“cinquenta dias depois”. O livro Atos dos Apóstolos usa o nome Pentecostes (At
2.1). Além da Festa da Colheita ou Semanas o antigo calendário israelita
continha uma festa que acontecia no período do Outono, (nos meses de setembro e
outubro). Era também uma de colheita, porém se tratava da colheita de frutas
como uva, figo, tâmara. A Bíblia Hebraica tem dois nomes para essa festa: Festa
dos Tabernáculos ou Cabanas.
Naquela
época o costume também era celebrar o dia das Primícias dos frutos em que se
fazia uma entrega voluntária dos primeiros frutos da terra colhidos naquela
sega (Nn. 28,26). Isso acontecia por ocasião das três grandes festas. Na da
Páscoa se oferecia uma ovelha nascida naquele ano; Na Colheita ou Semanas,
oferecia-se uma porção dos primeiros grãos colhidos (feixes de cevada ou trigo)
e na dos Tabernáculos ou Cabanas se oferecia frutos como uva, tâmara e figo. Na
tradição cristã essas festas foram substituídas pela festa de Pentecostes que
ocorria cinquenta dias depois da Páscoa, ocasião em que os apóstolos receberam
o Espírito Santo.
Pode-se
dizer que o motivo básico mais antigo tem a ver com a gratidão a Deus pelo dom
da terra. Posteriormente, incorporou-se o motivo de gratidão pela doação da
Torá (450 anos antes de Cristo). A torá é a instrução divina por excelência,
que está no Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia). Provavelmente, a
festa de Pentecostes, descrita em Atos dos Apóstolos 2, celebra a doação da
Torá. Os salmos 19 e 119 mostram que a manifestação do Espírito Santo está
diretamente relacionado ao estudo da Torá.
A
Festa de Pentecostes para nós Cristãos é, portanto uma celebração de Alegria e
Gratidão porque além de nos lembrar a Ressurreição de Cristo, Ele está Vivo,
nós recebemos como dom da Ressurreição o dom do Espírito Santo no nosso Batismo
e que nos anima em nossa Caminhada de Fé e sustenta a Igreja, que o fruto do
Espírito Santo.
ComunicAção
Paroquial - Boletim Informativo Nossa Senhora Aparecida M.
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